O Dr. João Soares Tavares publicou uma crónica no suplemento cultural “Das Artes das Letras” do Primeiro de Janeiro, um jornal diário que tinha o formato do Expresso e teve uma grande tiragem até que uma administração o enterrou na cova, como fizeram ao Século e a outros jornais de referência.
Os factos narrados, (atenção: verídicos) verificaram-se já lá vai mais de uma trintena de anos. Admito que não tenha lido esta história sobre as partidas que me pregou a velha ponte, ou, o seu feitiço, mas, logo fizemos as pazes. Hoje, passadas que são oito décadas a labutar, retrocedi no tempo e, senti uma emoção invulgar ao recordar a relação de afeto e de despeito que mantive com a ponte da Misarela naqueles idos anos do início de 1990.